Não é novidade que o aleitamento materno é essencial para o desenvolvimento saudável da criança. Ele reduz em 13% a mortalidade até os cinco anos de vida. Além disso:
O ato também desenvolve a cavidade bucal do pequeno e promove o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê. Os benefícios da amamentação acompanham o indivíduo por toda a vida, sendo, por isso, indispensável durante os seis primeiros meses de vida.
Entretanto, muitas mamães ainda passam por dificuldades na amamentação por diversos motivos. Isso reforça a necessidade de um acompanhamento profissional voltado às orientações sobre esse cuidado.
Neste artigo, nós, da Samel, vamos mostrar em 10 passos como os hospitais podem implementar essa política. Acompanhe!
A orientação sobre a importância do aleitamento materno precisa ser transmitida rotineiramente a toda equipe de cuidados de saúde.
Introduzir uma espécie de liturgia do aleitamento no ambiente hospitalar reforça a importância do trabalho dos profissionais para a valorização da vida, ao mesmo tempo em que fortalece a rede de apoio às famílias que precisam.
Capacitar a equipe técnica para auxiliar as mamães que queiram tirar dúvidas sobre o aleitamento materno é uma das ações que os hospitais podem desenvolver. A criação de uma equipe especializada nesse cuidado é um ato que garante mais qualidade de vida às pessoas que buscam os centros de saúde.
A informação sobre os benefícios e o manejo do aleitamento materno é um passo importante para garantir segurança, principalmente às mães de primeira viagem. Além disso, desmistifica crenças sobre a amamentação que podem prejudicar a saúde do bebês.
Na primeira meia hora após o nascimento, é importante ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno. Isso porque nem todas as mulheres têm experiência com a amamentação.
Uma orientação: colocar os bebês em contato pele a pele com as mães, imediatamente após o parto, por pelo menos uma hora, e orientar a mãe a identificar se o bebê mostra sinais de que está querendo mamar, oferecendo ajuda se necessário.
A informação é necessária para que o vínculo entre mãe e filho seja mantido, mesmo quando por algum motivo precisem ser separados no hospital.
Isso pode ser feito por meio de palestras ou orientações práticas de um profissional especializado, disponível no momento em que a mãe precisar.
Em muitos casos, principalmente quando há algum problema de saúde, os bebês precisam ser encaminhados para uma unidade de terapia intensiva, por exemplo.
… a não ser que haja indicação médica e/ou de nutricionista. A amamentação deve ser exclusiva até o sexto mês de vida do bebê. Alimentação alternativa, ainda que seja por orientação profissional, não substitui o leite da mãe.
Permitir que as mães e recém-nascidos permaneçam juntos 24h por dia é essencial para ambos. O vínculo afetivo permite que a criança se desenvolva melhor, ainda que nas primeiras horas de vida.
O que isso significa? Às vezes, por falta de conhecimento e experiência, a mãe tende a negar o aleitamento, por entender que existe hora certa para tudo. Crianças recém-nascidas não cumprem a mesma regra que os adultos e precisam se alimentar do leite materno com frequência.
Entender os sinais que o bebê demonstra quando quer mamar é fundamental para que o bebê seja bem nutrido e se desenvolva de forma saudável.
Os bicos artificiais jamais podem ser usadas, mesmo que para a distração dos bebês. De acordo com especialistas, o uso de bicos artificiais leva ao fenômeno ”confusão de bicos”, ou seja, o recém-nascido posiciona a língua de forma errônea na hora de sugar, levando-o ao desmame precoce.
E encaminhar as mães a esses grupos na alta da maternidade. Um espaço dedicado ao cuidado da amamentação é garantir às famílias que precisam um acompanhamento profissional, permitindo que o bebê possa ter mais qualidade de vida.
O Brasil possui a maior e mais complexa rede de aleitamento materno do mundo, colocando o país como referência internacional. A Rede de Banco de Leite Humano (rBLH) conta com 224 bancos e 216 postos de coleta presentes em todos os estados.
São cerca de 160 mil litros de leite distribuídos todos os anos a recém-nascidos de baixo peso. Apesar disso, a quantidade de leite consegue suprir apenas 60% da demanda.
Isso reforça a importância da ampliação da política de orientação às mães de recém-nascidos sobre a amamentação. Além disso, o estímulo à doação de leite como um ato de solidariedade aos bebês que necessitam de nutrição adequada.
Para que a produção de leite materno não seja interrompida, a equipe médica da UTI Neonatal do Hospital Samel encaminha as mães ao “Cantinho do Leite”, um espaço próprio da instituição.
O Cantinho do Leite conta com uma equipe de técnicos em enfermagem especializados em aleitamento materno.
Algumas das atividades desenvolvidas são as dicas e que auxiliam as mães a fazerem a ordenha correta, o que estimula a lactação; e resolução de problemas e esclarecidos de dúvidas sobre a amamentação.
O leite colhido é encaminhado ao Banco de Leite do Estado, onde é pasteurizado, e retorna ao Hospital para que seja usado pelos recém-nascidos.
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