A Importância dos Exames Preventivos na 3ª Idade

Samel Saúde
27 de maio de 2019

As consultas médicas e diagnósticos deveriam ser hábitos frequentes da população acima de 60 anos para garantir a qualidade de vida na terceira idade, pois exames preventivos podem detectar precocemente algumas doenças e contribuir, consideravelmente, para o tratamento e a cura.

Saúde do idoso: Quais são as principais recomendações?

A primeira medida é agendar uma consulta médica ao menos uma vez ao ano para a realização de um check-up. Após um exame clínico minucioso e uma avaliação dos hábitos de vida do paciente, bem como o histórico de saúde de sua família, o médico indicará quais são os exames que devem ser realizados:

Hemograma

O exame analisa a quantidade de glóbulos brancos e vermelhos e também ajuda a verificar a creatinina, o funcionamento dos rins e a albumina, a proteína que indica se o paciente apresenta déficit nutricional.

TSH (Hormônio da Tireoide)

O TSH controla a produção dos hormônios da tireoide. Quando a produção está alta, os níveis do TSH diminuem, e quando está baixa, aumenta a fim de estimular a produção de mais hormônios tireoidianos. O ideal é que pessoas acima dos 60 anos se submetam ao exame uma vez ao ano.

Outros exames

Há exames específicos para homens e mulheres que, a partir da terceira idade, devem ser feitos com uma frequência maior. Para os homens, é recomendada uma visita anual ao urologista a fim de prevenir o câncer de próstata ou outras complicações.

A melhor idade: desfrute esse momento

A chegada da melhor idade não deve ser tratada como um problema, mas como uma oportunidade. O idoso saudável poderá desfrutar deste momento único, viver experiências maravilhosas, viajar, passar tempo com filhos e netos com uma saúde em dia, aproveitando realmente o que a melhor idade tem a oferecer. Esta possibilidade está profundamente ligada à prevenção, e a melhor maneira de aproveitá-la é adotando hábitos saudáveis.

Andropausa: sintomas, tratamentos e causas

Como a andropausa acontece

A partir dos 40 anos, os níveis de testosterona sofrem uma queda.  Essa queda ocorre em três formas na corrente sanguínea:

  • Nos níveis circulantes de testosterona livre (TL);
  • Nos níveis de testosterona ligada a albumina;
  • Nos níveis de globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG).

Após os 50 anos – também ocorre a queda gradual da testosterona total (TT).  Significando que um homem com aproximadamente 75 anos tem – em média – 65% da capacidade hormonal de um homem de 25%, no auge da fertilidade.

Por que a andropausa ocorre?

O fator primordial para o desencadeamento da andropausa é a idade. Entretanto, se ela fosse o único motivo, todos os homens passariam por ela. Existem outros fatores que podem piorar a queda da testosterona, e eles estão relacionados a hábitos de saúde física e mental, além de doenças específicas.

De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Estadual de Diabete e Endocrinologia do Rio de Janeiro, as causas podem estar associadas a:

  • Queda da produção de melatonina;
  • Síndromes metabólicas;
  • Obesidade;
  • Hipertensão;
  • Baixa massa muscular;
  • Problemas na tireoide, como hiper ou hipotireoidismo;
  • Hábito de praticar jejum prolongado;
  • Alto consumo de carnes;
  • Tabagismo;
  • Abuso de drogas e álcool;
  • Estresse;
  • Presença de diabetes tipo 2;
  • Insuficiência renal;
  • Efeito de muitos medicamentos com ação adversa sobre a função testicular.

A andropausa não é considerada uma doença: ela é um quadro normalmente associado ao envelhecimento natural, e que pode ser controlado e atenuado com dieta adequada e atividades físicas.

Sintomas

Nos casos de baixa dos níveis de testosterona, os sintomas mais comuns são:

  • Diminuição da força e da massa muscular
  • Fadiga reconhecida pela redução da resistência física
  • Aumento da gordura visceral, conhecida como gordura abdominal, localizada na região da barriga e abdômen.
  • Alteração de humor com irritabilidade, depressão e alterações cerebrais com o comprometimento da memória e funções cognitivas – aprendizado, que envolve atenção, percepção, memória e raciocínio.
  • Interferência na vida sexual com a diminuição da libido, da quantidade de ereções noturnas e matinais e disfunção erétil.

Tratamento

O tratamento é feito à base de medicação. As mais utilizadas no Brasil são as injetáveis de curta e longa duração, e as transdérmicas em forma de solução axilar e gel cutâneo.

Manter hábitos saudáveis, como ter uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos regularmente, ajuda a evitar os incômodos da andropausa e a evitar doenças associadas à queda da produção de testosterona. Também é recomendado que os homens visitem regularmente o urologista para o acompanhamento do estado de saúde.

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