Terapêutico ou perigoso? Descubra os efeitos da joia para a medicina.
Garantir a qualidade da infância e do crescimento das crianças sempre foi um dos assuntos mais discutidos entre mães e profissionais da área da saúde. Muito do que é vivenciado nessa fase, o que chamamos de Primeira Infância, repercute para o resto da vida.
Sabendo disso, é comum que todos os dias surjam conteúdos na internet sobre novos métodos, estímulos, tratamentos alternativos e técnicas milagrosas para que os pequeninos desenvolvam todo seu potencial, desde cedo.
Depois que algumas celebridades publicaram conteúdos com seus filhos, ambos usando colares com presumível efeito medicinal, as buscas nas lojas e na internet têm crescido, a ponto de se tornarem uma das principais dúvidas dentro dos consultórios médicos.
Trata-se de um tipo de resina vegetal fossilizada que promete melhorar a imunidade e equilibrar os ácidos do organismo. Comercializado não somente como colar, mas também como tornozeleira e pulseira.
No entanto, o grande protagonista aqui não é o colar em si, mas o ácido succínico que, supostamente, é obtido quando a resina aquece ao entrar em contato com a pele. Os comerciantes afirmam que ele tem as seguintes propriedades:
Diante da polêmica criada sobre essa joia, convidamos a Dra. Elizabeth Larissa, pediatra na Samel, para esclarecer às principais dúvidas. Veja abaixo:
Quais são os benefícios advindos da pedra? O ácido succínico é realmente benéfico para o organismo dos bebês?
“Os falados benefícios (antiinflamatório e analgésico natural) são hipotéticos, não existe nada comprovado cientificamente.”
Não existe evidência científica que garanta que haja liberação do ácido succínico com o calor do corpo humano. Portanto, não existe garantia da sua eficácia, que pode ser considerada como efeito placebo. Neste caso, o paciente acredita que teve efeito e sente uma mudança, mas sua condição física permanece igual.”
Devemos substituir o uso de remédios por joias de âmbar?
“Joias de âmbar (e outros adornos) não são recomendadas de forma alguma. Sempre procurar ajuda médica.”
O colar pode ser usado em crianças? Terapêutico ou perigoso?
“O colar não deve ser usado em crianças devido a chance de asfixia por soltura de alguma peça, sufocamento/estrangulamento com a peça ao dormir.”
A Federação Médica Brasileira (FMB) tem se mostrado preocupada com o comportamento dos internautas diante do grande alcance de notícias falsas, que promovem alternativas medicinais sem estudos científicos.
É preciso reforçar a importância do diagnóstico diretamente com um especialista e jamais pelos relatos encontrados na rede. Casos como este, do colar de âmbar, mostram-nos que não devemos acreditar em tudo o que chega nos e-mails, grupos de Whatsapp e demais redes sociais. Lembre-se: A desinformação pode ser o agravante de qualquer doença.
Por fim, até a data de publicação deste artigo, não foram encontrados registros do colar de âmbar no Portal da ANVISA, o que pode tornar sua comercialização ilegal, se não confirmado pelo órgão regulamentador.
Você acabou de ler sobre o uso do colar de âmbar em crianças. Compartilhe esse artigo em suas redes sociais. Lembre-se, para realizar seus exames, escolha quem tem quase 40 de história cuidando da sociedade amazonense. Clique aqui e fale conosco.
Fontes: Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria, ANVISA e Federação Médica Brasileira.
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