Depressão na gravidez: quais sintomas e como tratá-los? Veja

Você conhece os sintomas da depressão na gravidez? Por vezes, a mudança de humor, normal por conta da variação de hormônios no período gestacional, são confundidos com sinais comuns da gestação. Mas é preciso ficar atento. 

Quando essas mudanças de humor, acompanhadas de tristeza e choro, ocorrem com muita frequência, pode ser sinal de depressão na gravidez.  

Neste artigo, a Samel Planos de Saúde vai ajudar você a identificar quais os sinais mais comuns desse quadro e como proceder. Boa leitura!

O que é depressão na gravidez?

A depressão é uma doença que pode atingir de 10 a 20% das mulheres grávidas. Esse problema é considerado um distúrbio mental que provoca a perda de interesse e vontade de realizar atividades simples do dia a dia. 

Ele pode aparecer também como depressão pós-parto. 

A condição pode surgir por conta de inúmeros fatores, tais como:

• Mudanças no corpo; 
• Sentimento de culpa por achar que não vai dar conta de cuidar do bebê;
• Pressão da sociedade ou da família;
• Desentendimentos familiares; 
• Falta de dinheiro;
• Mudança na rotina; 
• Cansaço contínuo; 
• Histórico anterior de depressão; 
• Experiências traumáticas;
• Gravidez indesejada, entre outros.

Porém, é possível que, mesmo sem a presença de todos esses fatores, haja um quadro de depressão na gravidez, por conta das mudanças que ocorrem no organismo da mulher. 

Quais são os sintomas de depressão na gravidez?

Os sintomas que podem indicar que a mulher está sofrendo alguma crise de depressão são:

• Falta de apetite — ou aumento dele;
• Desinteresse em conversar com outras pessoas; 
• Dificuldade para se levantar da cama, querendo passar a maior parte do tempo deitada;
• Ocorrência de pensamentos tristes que surgem repentinamente e/ou o tempo todo;
• Sonolência excessiva ou insônia;
• Perda da libido; 
• Diminuição da energia para as tarefas do dia a dia; 
• Perda do prazer para realizar atividades que antes gostava; 
• Surgimento de sentimento de culpa; 
• Crises de pânico, ansiedade e fobias; 
• Dificuldade para se concentrar; 
• Pensamentos suicidas.

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É possível prevenir a depressão?

Em muitos casos, é possível reduzir as chances de desenvolver a depressão na gravidez. Os meios indicados são os mesmos para o quadro depressivo comum, tais como:

• Exercícios físicos: gestantes também devem praticar alguma atividade, de forma mais leve. Uma dica é a hidroginástica, que estimula os sentimentos positivos e a melhora do humor. 
• Priorizar o sono: a gestação é um período que exige repouso em tempo adequado para o descanso, que favorece a saúde tanto da mãe quanto do bebê. 
• Dieta saudável: uma alimentação balanceada faz toda a diferença para a gestante e para o bebê. Uma dica é procurar auxílio de um nutricionista para criar uma dieta saudável. 
• Evitar vícios: bebidas alcoólicas, cigarro e drogas ilícitas podem prejudicar, e muito, a saúde da mãe e do bebê. 

Todas as dicas acima são indicadas para minimizar os riscos. Entretanto, a mulher ainda pode estar vulnerável ao quadro de depressão na gravidez. Por isso, os especialistas dizem que o acompanhamento pré-natal é indispensável.  

Por meio das consultas, a equipe pode identificar sinais que indicam um cenário de depressão. A partir disso, o médico fará o diagnóstico e indicará a gestante para os cuidados corretos. 

Tratamentos

Caso a mulher seja diagnosticada com depressão, o médico poderá prescrever psicoterapia isolada ou associada com antidepressivos. Nesse último caso, é importante saber que existem medicamentos seguros para serem usados durante a gestação. 

O tratamento deve ser realizado o quanto antes, pois o quadro depressivo normalmente não termina após o parto. O distúrbio pode continuar e até se agravar no pós-parto, necessitando assim de um tratamento mais severo.

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Agora que você já está por dentro do tema “depressão na gravidez”, não deixe de conferir também: Eclâmpsia e Pré-eclampsia na gestação: saiba o que é e como tratar . Até a próxima!