Pré-eclampsia e eclampsia são complicações da gestação e as principais causas de mortalidade materna no Brasil, afetando entre 2 a 8% das mulheres grávidas no país, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
As causas dessas complicações ainda não foram claramente estabelecidas. Entretanto, é sabido que estão associadas à hipertensão arterial.
O aumento da pressão arterial que ocorre durante a gravidez é chamada de pré-eclampsia, e geralmente instala-se a partir da 20ª semana de gestação. Essa elevação da pressão pode surgir lenta ou rapidamente, portanto, a gestante precisa estar atenta a este sinal.
Existem dois tipos de pré-eclâmpsia, que são a moderada e a grave. Esta última é considerada a mais perigosa, pois, consequentemente, pode evoluir para a eclampsia, que como resultado, pode ocasionar a morte da mãe e do bebê.
Quando a pré-eclâmpsia se agrava e afeta o cérebro, causando convulsões ou o estado de coma, por exemplo, a gestante desenvolveu a eclampsia. Portanto, é preciso tratar a pré-eclampsia para que ela não evolua para um quadro mais grave.
A eclampsia é uma complicação que envolve convulsões ligadas à pressão alta (acima de 140/90 mmHg), podendo ocorrer a qualquer momento após a mulher completar a 20ª semana de gravidez.
Além da elevação da pressão arterial, outras complicações caracterizam a condição, como o excesso de proteína na urina, insuficiência hepática e inchaço no corpo devido à retenção de líquidos, por exemplo.
Entre os fatores de risco da pré-eclâmpsia, estão:
A pré-eclampsia leve apresenta os seguintes sintomas:
Na presença de pelo menos um dos sintomas acima, certamente a gestante deve se dirigir ao hospital e aferir sua pressão arterial, além de realizar exames de sangue e de urina para diagnóstico.
Quando a pré-eclampsia é grave, os sintomas que acometem a gestante são:
Caso a mulher apresente os sintomas acima descritos, deverá procurar um hospital imediatamente.
Para tratar a pré-eclâmpsia leve, a gestante deve:
Já o tratamento da pré-eclâmpsia grave é feito em um hospital, onde a gestante fica internada para recebimento dos medicamentos anti-hipertensivos diretamente na veia e é monitorada pela equipe médica e de enfermagem.
Tratamento da eclâmpsia
A única forma de curar o estado de eclâmpsia é antecipando o parto, dependendo da idade gestacional. O parto prematuro pode ocorrer entre 32 e 36 semanas de gravidez.
Medicamentos para prevenir convulsões também podem ser usados no tratamento.
É de extrema importância que a mulher grávida faça as consultas do pré-natal para monitoração da pressão arterial. Além disso, buscar ajuda médica imediata quando sentir dores de cabeça, visão turva ou intensa falta de ar, por exemplo, é primordial para manter a saúde.
Como as dores de cabeça e náuseas são sintomas comuns de uma gravidez, é difícil saber quando novos sintomas podem indicar um problema sério. Portanto, o mais importante é seguir todas as recomendações médicas e não faltar às consultas pré-natais.
A gestante hipertensa ou que apresente alto risco de hipertensão deve realizar mudanças em seu estilo de vida, como reduzir o consumo de sódio, dormir bem, exercitar-se através de caminhadas e manter o peso ideal, por exemplo, para manter uma gestação sadia e com menos riscos.
Para se manter sempre bem informado sobre curiosidades e avanços da medicina acompanhe o blog da Samel. Leia também sobre Gravidez Ectópica.
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