As hepatites virais são consideradas um problema grave de saúde, sendo responsáveis por 1,4 milhão de mortes por ano no mundo. A doença é causada por vírus e pode ser transmitida de diferentes formas. Na maioria dos casos não apresenta sintomas na fase inicial. Isso retarda o diagnóstico enquanto a infecção se espalha entre a população.
Apesar de silenciosa em grande parte dos casos, ela pode evoluir para quadros graves e levar à morte. Um passo importante para a erradicação da doença é a conscientização sobre as formas de transmissão e adoção de cuidados.
A Samel Planos de Saúde vai mostrar neste artigo um pouco mais sobre as hepatites virais e como você pode evitar a infecção. Boa leitura!
Existem diferentes tipos de hepatites virais, que são classificadas em A, B, C, D, E, F (não identificada em humanos) e G, sendo as três primeiras as mais comuns. No norte do Brasil, a do tipo D tende a ser mais frequente que em outras regiões do país.
A doença ataca principalmente o fígado, causando inflamações que reduzem a funcionalidade do órgão e se agravam com o tempo.
O grande problema da infecção é que, por não manifestar sintomas na fase inicial, raramente é diagnosticada precocemente. Isso faz com que a doença evolua por anos, aumentando os riscos de cirrose hepática e até câncer.
As hepatites virais podem ser transmitidas de diferentes formas.
Ocorre principalmente por via oral, através do contato com água ou alimentos contaminados. Ou ainda pelo sexo desprotegido (oral-anal) e contato com fezes contaminadas.
Também são documentados casos de transmissão comunitária, associados principalmente à falta de saneamento básico e higiene, já que o vírus é eliminado pelas fezes.
É considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), já que o vírus pode ser encontrado no sangue, sêmen e secreções vaginais, sendo o sexo sem proteção a principal via de transmissão da doença.
Pelo fato do vírus circular no sangue, o compartilhamento de objetos cortantes, como lâminas, cortadores de unha, etc,são potenciais vias de transmissão.
Está associado principalmente à transfusão de sangue (raro), seringas usadas em drogas injetáveis, perfuração para colocação de piercing, brincos, tatuagens, etc. Entretanto, a hepatite C também pode ser transmitida pela relação sexual desprotegida.
Gestantes com o vírus também passam a doença para a criança, tanto durante a gestação quanto na hora do parto ou amamentação.
Existem duas formas de infecção: coinfecção simultânea com o HBV (causador do tipo B) e superinfecção pelo HDV (tipo D) em um indivíduo com infecção crônica pela hepatite B.
As formas de transmissão são as mesmas que causam a hepatite B: sexo sem proteção e compartilhamento de objetos pérfuro-cortantes.
Qualquer exposição similar às citadas acima são possíveis vias de transmissão de hepatites virais.
Veja também:
– 7 exames preventivos que todo homem deve incluir na rotina
– Como as vacinas agem no organismo de uma pessoa?
Os sintomas costumam ocorrer com mais frequência quando a doença já tem alcançado estágios mais graves. Em alguns casos, a hepatite pode dar sinais entre 15 a 60 dias após a infecção.
No caso da hepatite A, os riscos para a saúde são, até certo ponto, menores, já que o organismo tende a vencer a doença em cerca de três semanas e gerar imunidade para o resto da vida.
A forma grave ocorre em menos de 1% dos casos, geralmente em pacientes com mais de 50 anos. De qualquer forma, o acompanhamento médico é indispensável.
No geral, os sintomas das diferentes hepatites virais são diversos, podendo se manifestar de forma combinada ou não. Os mais comuns são:
As hepatites virais podem se manifestar de forma aguda ou crônica. Na primeira, a infecção tem curta duração. Os médicos consideram crônica quando a doença dura mais de seis meses, mesmo com acompanhamento.
O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue que detectam anticorpos para a doença. Hoje em dia, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente testes rápidos para os tipos B e C.
Dependendo da suspeita, o médico poderá solicitar exames específicos para se chegar a um diagnóstico definitivo e encaminhar o paciente para o tratamento correto.
O tratamento para hepatite pode variar de acordo com o tipo da infecção, avanço da doença e outros fatores importantes. O tratamento pode envolver o uso de medicamentos, mudança na alimentação, abstinência de bebidas alcoólicas, entre outros métodos.
É importante que o paciente busque consulta com um hepatologista, que pode indicar o tratamento adequado. O paciente precisa seguir rigorosamente as orientações repassadas pelo médico.
Existem diversas maneiras de prevenir a infecção pelos vírus causadores da hepatite. A principal delas é por meio da vacinação disponível gratuitamente na rede pública de saúde. O SUS disponibiliza vacinas para os tipos A e B, consideradas altamente eficazes, desde que cumpridas as etapas da imunização.
É importante saber que a imunização contra o tipo B também garante proteção contra o tipo D (Delta). Contra as outras variantes da doença não existem vacinas, porém os tratamentos conhecidos são considerados muito eficazes.
De todo modo, é importante adotar alguns cuidados para reduzir as chances de infecção. Veja:
Fique atento ao calendário de vacinação do Ministério da Saúde e atualize a sua carteira. Diante de qualquer dúvida a respeito das hepatites virais, procure um médico especialista. Leia também: Conheça todas as formas de proteção contra ISTs.
As hepatites virais são consideradas um problema grave de saúde, sendo responsáveis por 1,4 milhão de mortes por ano no mundo. A doença é causada por vírus e ...
As hepatites virais são consideradas um problema grave de saúde, sendo responsáveis por 1,4 milhão de mortes por ano no mundo. A doença é causada por vírus e ...
Resultados apontam redução no tempo médio de internação, no número de mortes e na realização ...
A nova cepa do coronavírus foi identificada no Reino Unido, mas já está presente em ...
Samel trouxe dicas de especialistas para te ensinar como recuperar olfato e paladar perdidos durante ...
Deixe um comentário