O Mal de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, que afeta de 1% a 2% da população acima dos 65 anos. O sintoma mais conhecido é o movimento involuntário dos membros, geralmente das mãos, que apresentam tremores e perda de habilidades. Mas, afinal de contas, o Mal de Parkinson tem cura?
Para responder essa e outras perguntas, a Samel Planos de Saúde preparou este artigo com informações importantes sobre a doença. Confira!
Trata-se de uma doença causada pela diminuição de dopamina no cérebro, um neurotransmissor que transmite informações entre as células nervosas. Ele tem, entre outras funções, manter os movimentos voluntários no corpo.
O Mal de Parkinson surge quando os níveis de dopamina caem e a capacidade de conduzir movimentos por conta própria é perdida lentamente. Ainda não se sabe exatamente o que causa a perda do neurotransmissor.
Durante esse processo degenerativo, surgem diversos sintomas que atrapalham o desenvolvimento das atividades diárias, como você vai conferir mais adiante.
A doença atinge idosos acima de 65 anos, com prevalência a partir dos 70 anos. Porém, existem casos em que os primeiros sinais da doença se manifestam a partir dos 55 anos.
O sinal mais conhecido é o tremor das mãos. Porém, a doença também pode apresentar outros sintomas motores, tais como:
Sintomas não motores podem incluir:
Informação importante: esses sintomas costumam surgir de forma discreta, que com o tempo vão se tornando mais evidentes. É fundamental que a pessoa esteja atenta aos primeiros sinais e busque apoio médico o quanto antes.
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O Brasil ainda carece de dados consistentes sobre a incidência da doença. Números não oficiais apontam que o país possui 250 mil parkinsonianos. No entanto, é possível que esse número chegue a 600 mil, considerando casos não diagnosticados.
O diagnóstico da doença, principalmente no início, é um tanto desafiador. Afinal, outras doenças apresentam sintomas parecidos, como a Atrofia de Múltiplos Sistemas e a Demência com Corpos de Lewy. Por esse motivo, pode ser um pouco mais difícil chegar ao diagnóstico correto do Mal de Parkinson.
Uma das maneiras que podem ajudar a chegar ao diagnóstico é o uso de um medicamento que induz a produção de dopamina no cérebro. Caso os sintomas melhorem, é quase certeza que o paciente possui Parkinson.
Quando há dúvidas, o especialista pode recorrer a outros métodos para fechar o diagnóstico. Nesse processo, os neurologista pode solicitar:
Somente após uma análise criteriosa é que o especialista poderá definir o diagnóstico. Em média, esse processo pode demorar até cinco anos.
Embora seja possível identificar indivíduos com predisposição à doença, não há como evitar seu aparecimento. Alguns testes estão sendo realizados, mas até agora nenhuma fórmula se mostrou eficaz para prevenir a doença.
Assim como não é possível evitar, não é possível curar o Mal de Parkinson. O que existem no mercado são drogas capazes de repor os neurotransmissores perdidos pela doença, melhorando os sintomas.
O tratamento do Parkinson é multidisciplinar, por meio medicamentoso, psicoterápico e, em alguns casos, cirúrgico. Os pacientes costumam responder bem às terapias, percebendo uma melhora significativa na qualidade de vida.
O tipo de terapia (ou conjunto de terapias) deve ser adaptada à condição de cada paciente.
Como dissemos antes, os primeiros sintomas do Mal de Parkinson surgem devagar e com o tempo se tornam mais fortes.
Um sinal característico é a diminuição do tamanho da letra ao escrever no papel, que pode estar associado à perda de coordenação motora.
Outro ponto para o qual a pessoa precisa estar atenta é a expressão facial. Não é normal que a expressão diminua com o avançar da idade.
Perda de força e habilidades das mãos também podem ser sinais do Mal de Parkinson. Caso perceba qualquer anormalidade, procure um médico o quanto antes.
O Mal de Parkinson tem cura? Por enquanto, não. Mas, com o tratamento correto, o paciente consegue manter a sua qualidade de vida. No blog da Samel você encontra diversos conteúdos sobre saúde. Clique aqui e visite!
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