A transfusão de sangue é fundamental para o tratamento de diversas doenças. Mas no Brasil, apenas 1,6% da população doa sangue, nível considerado abaixo da média. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mínimo necessário seria de 3%.
A baixa dos estoques se deve, entre outros fatores, à falta de informação. Neste artigo, a Samel trouxe mitos e verdades sobre a doação de sangue, visando desmistificar algumas crenças que impedem muitas pessoas de doar.
Leia com atenção e tire suas dúvidas.
Mito. A doação não tira as forças de ninguém. O sangue tende a voltar ao normal em pouco tempo. Até 24h, o organismo do doador repõe toda a quantidade doada. Portanto, o doador não precisa se preocupar.
O máximo que pode acontecer, e em pouquíssimos casos, é uma leve sonolência. Nada que impeça a pessoa de praticar as atividades normais do dia a dia.
Verdade. O sangue é composto por quatro principais hemocomponentes. São eles:
Isso quer dizer que cada bolsa coletada pode ser separada em quatro partes e ser usada no tratamento de até quatro pacientes.
Mito. Não há nada que impeça uma pessoa de doar apenas uma vez. É claro que quanto mais uma pessoa doa, melhor para quem precisa da transfusão de sangue. Portanto, se uma pessoa quiser doar apenas uma vez na vida, não existe qualquer problema relacionado a isso.
Verdade. Esse é um requisito do Ministério da Saúde. Entre as regras está “não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de 12 meses”.
Isso garante a segurança de pacientes que receberão o sangue.
Mito. O procedimento padrão usado nas unidades de coleta não representa nenhum risco para o doador. Todo o material utilizado é descartável e não tem contato com o sangue de nenhuma outra pessoa.
Por conta da pandemia de Covid-19, os centros de coleta adotaram medidas para evitar que doadores se contaminem pelo coronavírus. Portanto, não existem motivos para preocupação quanto a isso.
Não deixe de conferir:
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Verdade. Essa é outra recomendação importante para quem quiser doar sangue. O Ministério da Saúde exige que doadores não tenham ingerido bebida alcoólica pelo menos 12 horas antes da doação.
Isso porque o fígado pode não produzir adequadamente os fatores de coagulação necessários para um sangue considerado saudável.
Mito. Não existe qualquer relação da doação de sangue com o aumento de peso. É importante saber que o peso ideal varia de pessoa para pessoa, assim como os índices que indicam sobrepeso e obesidade.
Portanto, o medo de engordar não deve ser um impedimento para você realizar a doação de sangue e ajudar a quem precisa.
Verdade. Se a pessoa nunca doou até os 60 anos, ela é considerada inapta. Mas, caso já tenha feito uma doação antes, ele pode continuar sendo doador até os 69 anos.
Para esclarecer, pessoas de 16 e 17 anos também podem doar, mas precisam de autorização do responsável legal. Continue a leitura e veja no próximo artigo quais os requisitos para se tornar um doador.
Mito. Na verdade, é até recomendável que a pessoa esteja bem alimentada antes de realizar a doação. O que se pede, entretanto, é que após se alimentar, seja no almoço, seja no jantar, o doador aguarde pelo menos 3 horas para então doar sangue.
Verdade. Também não é possível doar sangue durante a gestação, pois isso pode gerar problemas de saúde à mulher e ao fato. O Ministério da Saúde também indica que, para doar sangue, a mulher não deve ter tido parto ou aborto há menos de três meses.
Esta lista de mitos e verdades sobre a doação de sangue tirou suas dúvidas? Esperamos que sim. A Samel incentiva você a buscar um centro de coleta para se tornar um doador. Quer saber o que é necessário? Leia: Como doar sangue? Saiba quais são os principais requisitos
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