De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é responsável pela morte por câncer de 6 milhões de pessoas no mundo a cada ano.
Além disso, o uso do cigarro provoca o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis e patologias secundárias, causando a morte de, aproximadamente, uma pessoa a cada seis segundos. Mas qual é mesmo a relação entre tabagismo e câncer?
De que forma o cigarro age no organismo? Fumantes passivos correm o mesmo risco de desenvolver cânceres?
Para responder essas e outras questões, confira o conteúdo que a Samel produziu sobre o assunto. Boa leitura!
Um cigarro, aparentemente simples e inofensivo, pode conter mais de 4 mil produtos químicos, sendo pelo menos 250 reconhecidamente prejudiciais e mais de 50 com potencial cancerígeno.
Essas substâncias combinadas causam, a cada ano, cerca de 167 mil mortes precoces no Brasil. A maioria provocada por câncer, e outra parte por doenças secundárias provocadas pelo cigarro.
Entre os tipos de câncer mais frequentes estão:
Além dos cânceres citados acima, o tabagismo está associado a outras doenças, como:
Entre os problemas de saúde também estão a perda de resistência física, redução do fôlego e do desempenho em atividades físicas e na vida sexual.
Além disso, fumantes ativos tendem a envelhecer mais rápido devido à ação dos radicais livres no corpo. Os sinais são visíveis: dentes amarelados, cabelos opacos, pele enrugada, entre outros.
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As substâncias químicas do fumo têm efeitos tanto psíquicos quanto biológicos no organismo.
O primeiro está relacionado às sensações de prazer, que com o tempo levam ao vício. Já o segundo provoca alterações biológicas, ligadas às doenças como o câncer e outras enfermidades.
Veja com mais detalhes:
Quando a fumaça do cigarro é inalada, provoca alterações no Sistema Nervoso Central, modificando assim o estado emocional e comportamental dos indivíduos, da mesma forma como ocorre com a cocaína, heroína e álcool.
Quando atinge o cérebro, libera várias substâncias (neurotransmissores) que estimulam a sensação de prazer, proporcionando boas sensações no fumante.
Com a inalação contínua da nicotina, o cérebro se adapta e passa a precisar de doses cada vez maiores para manter o mesmo nível de satisfação que tinha no início. Esse efeito é chamado de tolerância à droga.
Com o passar do tempo, o fumante passa a ter necessidade de consumir cada vez mais cigarros.
Indivíduos que fumam um maço de cigarros por dia sofrem mutações diárias nas células dos órgãos, como pulmão, laringe, faringe, boca, bexiga, entre outros.
Na prática, o fumo danifica o DNA em órgãos diretamente expostos à fumaça, aumentando o risco de desenvolvimento de tumores malignos.
As mutações podem levar a alterações nos genes relacionados à divisão celular, causando a perda de controle dessa função pelo organismo e, consequentemente, cria células com capacidade de proliferação e invasão, características das células malignas.
A relação do cigarro com o câncer de pulmão é ainda mais próxima: 90% dos casos da doença ocorrem entre fumantes. O aumento da probabilidade desse risco se deve ao uso frequente do produto, ou seja, por dose cumulativa.
Isso quer dizer que quanto mais se fuma e quanto maior o tempo de exposição à fumaça do cigarro, maiores as chances de desenvolver a doença.
Este conteúdo ajudou você? Agora que você já conhece os riscos do tabagismo, evite ao máximo o fumo e a exposição à fumaça do cigarro.
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