Transplante de medula óssea: 5 perguntas respondidas neste artigo

samelblog
23 de fevereiro de 2022

O transplante de medula óssea é um método que pode auxiliar no tratamento de diversas  doenças. Entre as que podem ser curadas por meio do procedimento estão: leucemias, linfomas, mieloma múltiplo e anemias muito graves. 

Em resumo, o transplante de medula óssea consiste na substituição de células doentes por novas, obtidas de um doador saudável. 

Apesar de o Brasil possuir o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, muitas pessoas não sabem como o tratamento funciona.

Por isso, a Samel Planos de Saúde trouxe neste artigo 5 dúvidas respondidas sobre o tema. Continue a leitura e saiba mais! 

Transplante de medula óssea: 5 dúvidas frequentes 

Aqui, você confere os pontos mais importantes sobre o procedimento e como se tornar um doador. Acompanhe!

1. No que consiste o transplante de medula óssea?

O transplante nada mais é do que a substituição de células doentes por células saudáveis, retiradas de um doador. No caso do câncer, por exemplo, as células cancerosas são curadas com a quase completa destruição da medula óssea e reposição por uma nova. 

O primeiro transplante desse tipo ocorreu em 1968 e foi considerado uma revolução no tratamento de doenças ligadas à imunodeficiência

De lá para cá, o método evoluiu e hoje é um dos principais meios de restauração das funções sanguíneas e imunológicas.  

2. Quais doenças podem ser tratadas?

O transplante de medula óssea é muito mais conhecido pela importância no tratamento de cânceres, como a leucemia. Entretanto, o procedimento pode auxiliar na recuperação de pacientes com anemias graves, linfomas, mieloma múltiplo e outras doenças do sangue no geral. 

Recentemente, em outros países, o método começou a ser usado para o tratamento de algumas doenças genéticas e tem se mostrado muito eficaz.

Desde que começou a ser usado, o transplante de medula óssea tem devolvido não só a saúde, mas também a expectativa de uma melhor qualidade de vida aos pacientes. 

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3. Como é feito o transplante?

Primeiro é analisado o grau de compatibilidade das amostras dos bancos com os dados dos pacientes. Ao encontrar um doador compatível, ele é submetido a um procedimento feito em um centro cirúrgico. 

O processo de coleta depende do método usado pelos médicos. Existem dois: 

  • Coleta por punção: é necessário usar anestesia e o procedimento dura aproximadamente duas horas. Nele, são realizadas múltiplas punções com agulhas nos ossos posteriores da bacia, por onde a medula óssea é retirada. 
  • Colega por aférese: nesse caso, o doador toma um medicamento, dias antes do procedimento, para estimular a fabricação das células-mães. No dia marcado, é feita a coleta por via venosa, parecido com uma diálise. A diferença é que a máquina filtra apenas as células necessárias e devolve o sangue para o doador. 

Ambos os métodos não representam riscos à saúde do doador. No primeiro caso, coleta por punção, o doador pode retornar às atividades normais em cerca de uma semana. 

O receptor, por sua vez, precisa de um preparo prévio. Ele é primeiro submetido a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula para então receber a sadia. Esse procedimento é parecido com a transfusão de sangue. 

Uma vez na corrente sanguínea, as células da nova medula circulam até se alojarem na medula óssea, onde se desenvolvem e se multiplicam. 

4. A coleta da medula dói?

Na coleta por punção, o doador recebe anestesia e não sente qualquer dor durante a intervenção. Na maioria dos casos, em três dias o doador já está pronto para voltar às atividades.

No caso da coleta por aférese, ou seja, por via venosa, o que pode ocorrer em alguns casos são pequenos efeitos colaterais. Eles são causados não pela coleta em si, mas pelo medicamento usado para estimular a produção de células. 

São sintomas que se assemelham a uma gripe leve: dor de cabeça, cansaço, dores nas articulações, entre outros. Nesse caso, analgésicos são suficientes para aliviar os sintomas. 

5. O que é preciso para ser um doador?

Para se tornar um doador de medula óssea é necessário:

  • Ter entre 18 e 35 anos de idade;
  • Estar em bom estado geral de saúde;
  • Não ter doença infecciosa ou incapacitante;
  • Não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico;

É importante saber que algumas condições de saúde não são impeditivas para doação. Cada caso é analisado meticulosamente pelos profissionais de saúde. 

Se você tem interesse em ajudar pessoas com a doação de medula óssea, cadastre-se no banco de dados da sua região. Agora que você já sabe a importância do transplante de medula óssea, confira outro destaque do nosso blog: Como doar sangue? Saiba quais são os principais requisitos.

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