Crianças também sentem ansiedade: como identificar e acolher

samelblog
15 de outubro de 2025

Quando falamos em ansiedade, muita gente logo pensa em adultos com rotinas agitadas, pressões no trabalho e compromissos acumulados. Mas a verdade é que as crianças também podem sentir ansiedade, e muitas vezes de forma intensa. A diferença é que elas ainda estão aprendendo a lidar com as próprias emoções — e precisam muito do olhar atento da família e da escola para serem acolhidas.

Como a ansiedade se manifesta nas crianças?

Nem sempre a ansiedade infantil aparece da mesma forma que nos adultos. Muitas vezes, ela se revela através de comportamentos que podem passar despercebidos:

Queixas físicas: dor de barriga ou dor de cabeça sem causa aparente.

Medos exagerados: desde ir para a escola até situações do dia a dia que parecem pequenas para os adultos.

Alterações no sono: dificuldade para dormir ou muitos pesadelos.

Mudanças de comportamento: choro fácil, irritabilidade, dificuldade de concentração.

Evitar situações sociais: não querer brincar com outras crianças ou se afastar de atividades que antes eram prazerosas.

Por que isso acontece?

A ansiedade faz parte do desenvolvimento humano, mas quando ela é frequente e interfere na vida da criança, pode ser sinal de que algo precisa de atenção. Mudanças na rotina, separações, excesso de estímulos digitais, bullying escolar ou até mesmo o estresse dos adultos em casa podem influenciar diretamente no bem-estar infantil.

Como acolher uma criança ansiosa

Mais do que buscar soluções imediatas, o acolhimento é o primeiro passo. Isso significa ouvir, respeitar e dar espaço para que a criança expresse o que está sentindo. Algumas atitudes simples podem ajudar:

Estabelecer rotinas seguras: horários fixos trazem previsibilidade e tranquilidade.

Incentivar o diálogo: pergunte como ela está, sem julgamentos ou pressa.

Oferecer atividades que relaxam: desenhos, brincadeiras ao ar livre, leitura.

Reduzir o excesso de telas, que podem aumentar a agitação e a comparação social.

Validar os sentimentos: em vez de dizer “isso é bobagem”, mostre que você entende o medo ou preocupação.

Quando procurar ajuda profissional?

Se a ansiedade persiste, afeta a saúde física, o aprendizado ou os relacionamentos da criança, é importante contar com o suporte de especialistas em saúde mental infantil. Psicólogos e psiquiatras podem ajudar a compreender as causas e orientar o melhor caminho de cuidado.

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