Procedimento de alta complexidade em uma jovem de 26 anos marca um avanço histórico para a saúde da região Norte, unindo tecnologia de ponta e cuidado humanizado.
Manaus, 28 de agosto de 2025 – O Hospital Samel acaba de escrever um novo e importante capítulo na história da medicina na Amazônia. A instituição realizou com sucesso a primeira cirurgia cardíaca minimamente invasiva em sua unidade, em uma paciente de 26 anos com cardiopatia congênita. O feito não apenas representa um marco para o hospital, mas também um avanço significativo para todo o sistema de saúde do Norte do Brasil, oferecendo uma nova perspectiva de tratamento com recuperação mais rápida e menos invasiva.
A cirurgia, considerada de alta complexidade, foi conduzida pelos renomados cirurgiões cardíacos Dr. Fausto Pina e Dr. Marcelo Nunes, com o suporte integral de uma equipe multiprofissional, incluindo enfermagem, farmácia e laboratório. De acordo com o boletim médico, a operação foi um sucesso e a paciente apresenta uma evolução pós-operatória inicial favorável, com expectativa de uma recuperação acelerada.
Diferente das cirurgias cardíacas tradicionais, que requerem uma incisão grande no tórax (esternotomia), a técnica minimamente invasiva utiliza pequenas incisões e instrumentos de alta precisão. Isso resulta em uma série de benefícios para o paciente, sempre respeitando a indicação clínica e os protocolos de segurança:
Menor trauma cirúrgico: Reduz significativamente a dor no pós-operatório.
Internação mais curta: O tempo de permanência no hospital é reduzido.
Retorno mais rápido: Recuperação acelerada para retornar às atividades diárias.
Resultado estético superior: Cicatrizes muito menores e menos visíveis.
A intervenção seguiu rigorosos fluxos assistenciais de alta complexidade. Durante todo o procedimento, a equipe contou com monitorização contínua e suporte de imagem de última geração, garantindo máxima precisão e segurança.
“Nosso foco é unir a precisão técnica absoluta com a segurança incondicional do paciente, desde os preparativos até a fase crítica do pós-operatório”, destacou a equipe médica.
O Samel já integra soluções de Inteligência Artificial (IA) em suas rotinas clínicas. Essas ferramentas atuam na organização de dados dos pacientes, auxiliam na triagem e realizam análises complementares de exames e sinais vitais. É crucial ressaltar que a IA funciona como um suporte à decisão médica, fornecendo insights valiosos que potencializam o julgamento e a experiência dos profissionais, nunca os substituindo.
“Tecnologia e humanização caminham juntas quando o paciente está no centro”, afirma o comunicado do hospital.
E os avanços não param por aí. O Hospital Samel já projeta o próximo salto tecnológico: o início da cirurgia robótica nos próximos meses. A plataforma robótica promete oferecer ainda maior precisão de movimentos e uma visão ampliada e tridimensional do campo cirúrgico. Isso deve se refletir em procedimentos ainda mais refinados, com potencial para reduzir ainda mais a perda sanguínea e permitir altas hospitalares mais precoces.
A capacidade de realizar procedimentos cardíacos tão complexos localmente é uma vitória para a população da Amazônia. Isso:
Reduz a necessidade de deslocamento: Elimina o custo físico, emocional e financeiro de pacientes e familiares que antes precisavam se deslocar para outras capitais em busca de tratamento.
Fortalace a rede de saúde: Consolida Manaus como um polo de inovação em saúde no país e fortalece a capacidade resolutiva da região.
Estimula a formação e pesquisa: Atrai e capacita profissionais de alto nível e fomenta novas parcerias para pesquisa médica.
Com mais de 44 anos de atuação, o Grupo Samel é um símbolo de qualidade e segurança na saúde do Norte. A instituição é Acreditada pela ONA Nível 3 o mais alto grau de excelência no Brasil e investe continuamente em tecnologia de ponta, capacitação de suas equipes e na melhoria constante da experiência do paciente. A primeira cirurgia minimamente invasiva é mais um prova desse compromisso, que em breve será ampliado com o programa de cirurgias robóticas.
Este não é apenas um avanço médico; é um sopro de esperança e um novo horizonte de cuidado para o coração da Amazônia.
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