A leucemia, popularmente conhecida como câncer de sangue, é uma doença maligna dos glóbulos brancos. Geralmente, afeta pessoas de todas as idades e tem origem desconhecida. Os sintomas da leucemia podem variar dependendo do tipo da doença.
Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), para cada ano do triênio 2020-2022 no Brasil são esperados 5.920 casos de leucemia em homens e 4.890 em mulheres.
Os números são um alerta para a população, e a Samel reforça a importância de notar os primeiros sinais da doença.
Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!
Em resumo, a leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos. Na leucemia, uma célula sanguínea que ainda não amadureceu sofre uma mutação genética e é transformada em uma célula doente.
Essas células doentes multiplicam-se muito rápido e prevalecem sobre as outras. A principal característica da doença é justamente o acúmulo dessas células doentes na medula óssea.
A doença compreende mais de 12 tipos diferentes, sendo quatro deles primários:
Como a doença diminui a produção de células sanguíneas normais, a pessoa tende a ficar anêmica e os sintomas incluem:
Na leucemia, também ocorre a diminuição da imunidade, e o organismo fica mais suscetível a desenvolver infecções, graves ou recorrentes.
A diminuição de plaquetas, outra composição do sangue, provoca sangramentos, geralmente pelas mucosas, como gengivas, por exemplo.
Esses sangramentos em outros tecidos podem se manifestar em forma de manchas roxas.
Outra característica da leucemia é o inchaço dos gânglios linfáticos, mas sem dor, principalmente no pescoço e axilas. Febres, sudorese noturna, perda de peso, desconforto abdominal, dores nos ossos e articulações também são comuns em pacientes com a doença.
Em casos mais avançados, quando a leucemia afeta o Sistema Nervoso Central (SNC), podem ocorrer episódios de náuseas, vômitos, vertigem, dupla visão e desorientação.
Os sinais da doença muitas vezes são confundidos com outras doenças. Por isso, é importante buscar atendimento médico assim que os primeiros sintomas surjam.
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Diante das suspeitas, o médico hematologista ou oncologista encaminha o paciente para realizar o exame mais adequado. O diagnóstico pode ser feito por meio de exames como:
O principal exame usado para o diagnóstico é o hemograma. Mas pode ser que o especialista solicite outros para confirmar a doença. A partir da confirmação da doença, o médico encaminha o paciente para o tratamento mais adequado para o seu quadro.
O tratamento para leucemia costuma apresentar bons resultados, dependendo do estágio da doença. Entre os tipos de tratamento usados estão:
São aplicados medicamentos específicos contra o câncer, injetados na veia do paciente. O ciclo de sessões, bem como a combinação de medicamentos e tempo de tratamento, pode variar de paciente para paciente.
Consiste na aplicação de medicamentos diretamente na veia, semelhante à quimioterapia, mas os medicamentos usados atuam de forma diferente. São anticorpos monoclonais, que se ligam às células doentes, estimulando a eliminação do câncer.
Nesse tipo de tratamento, o paciente recebe radiação voltada para o baço, cérebro ou outras áreas do corpo. O objetivo é eliminar células malignas nos órgãos de maior vulnerabilidade, como ocorre antes de um transplante de medula óssea.
Por fim, um dos recursos mais usados no tratamento de leucemia é o transplante de medula óssea. Nele, a medula óssea sadia é retirada de um doador e implantada no paciente receptor. O objetivo é ocupar o lugar das células malignas e voltar a produzir células saudáveis. Normalmente, esse tratamento ocorre depois da quimioterapia ou radioterapia.
Pela importância e alto índice de eficácia dessa técnica para o tratamento de doenças do sangue, é fundamental o apoio dos doadores de medula. Quanto maior o número de pessoas aptas a doar, mais vidas podem ser salvas.
A leucemia é uma doença que pode surgir por fatores genéticos e ambientais, portanto é impossível adotar medidas totalmente eficazes de prevenção.
No entanto, é importante manter uma rotina de cuidados, que envolve alimentação balanceada, atividades físicas e consultas regulares ao médico.
Quem teve um familiar com a doença precisa estar mais atento a esses cuidados. Quem já teve anemia de Fanconi deve ir ao médico periodicamente para realizar avaliações do quadro de saúde.
Lembre-se que o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. A leucemia, quando descoberta no início, tem grandes chances de cura.
Agora que você já sabe quais são os sintomas da leucemia, não deixe de cuidar da sua saúde. Vá ao médico regularmente e faça avaliações periodicamente. Leia também: Como o tabagismo aumenta os riscos de câncer? Leia e entenda
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