Candidíase: Como prevenir infecções fúngicas na região íntima?

samelblog
8 de outubro de 2022

As infecções fúngicas possuem diversas origens, podendo ser hospitalares ou comunitárias, atingindo diversas áreas como pele, boca, unhas, órgãos internos e genitais. 

Nas mulheres, entre as mais comuns está a candidíase. Ela ocorre pelo desequilíbrio da acidez vaginal, causando irritação, dor ao urinar, coceira, entre outros sintomas. Mas, mesmo com o fácil tratamento, algumas inflamações podem gerar graves e sérias lesões, por isso, o cuidado preventivo e contínuo deve ser feito.

Fique atento ao conteúdo que a Samel preparou. Vamos falar sobre o que é a candidíase, como ocorre a infecção, diagnóstico, tratamento, entre outras informações importantes. 

Continue a leitura e saiba mais!  

O que é a Candidíase?

A candidíase é uma infecção causada pelo fungo candida albicans na região genital, causando coceira, vermelhidão, corrimento esbranquiçado, entre outros sintomas. Embora seja mais comum nas mulheres, ela pode acontecer também em homens.

Vale lembrar que o fungo faz parte do corpo humano, sendo um dos mecanismos de defesa natural, e a candidíase só ocorre quando há sua instabilidade.

Sintomas

  • Coceira intensa;
  • Dor e vermelhidão na região genital;
  • Inchaço na região genital;
  • Dor e ardência ao urinar;
  • Corrimento esbranquiçado com mau cheiro;
  • Dor intensa durante a relação sexual.

Causas

Naturalmente o fungo causador da candidíase faz parte natural do microbioma do corpo humano, ajudando a prevenir outros tipos de infecções. Entretanto, quando há o desequilíbrio desse microbioma, ocorre a candidíase.

  • Uso frequente de antibióticos, anticoncepcionais e corticoides;
  • Gravidez;
  • Durante o período menstrual;
  • Doenças como diabetes, AIDS, HPV e lúpus que tornam o sistema imune mais fraco;
  • Uso frequente de roupas apertadas ou molhados;
  • Fazer higiene íntima mais de 2 vezes ao dia e usar absorvente por mais de 3 horas seguidas.

Qual a cura?

O primeiro passo para a cura é saber o que ocasionou a infecção e só assim poder iniciar o tratamento adequado. Contudo, durante o tratamento é indispensável que o paciente mantenha a disciplina, tudo porque, além do medicamento indicado, o médico solicitará possíveis mudanças alimentares e nos hábitos do dia a dia.

Diagnóstico

O diagnóstico ocorre, na maioria das vezes, baseado nos sintomas e análise da região afetada. Mas, quando há dúvidas, o profissional pode solicitar exames complementares para fechar o diagnóstico, como a raspagem da mucosa vaginal ou do pênis.  

O material coletado é então enviado para análise em laboratório, ajudando a identificar o fungo. Assim, é possível indicar o tratamento mais indicado para o caso. 

Hábitos saudáveis ajudam na prevenção?

A resposta para essa grande pergunta é sim! Ter hábitos mais saudáveis podem contribuir para uma prevenção de qualidade para o fungo.

Praticar atividades físicas regulares, ter uma alimentação baseada em legumes e proteínas de qualidade e uma boa higienização da região íntima podem evitar a infecção fúngica.

Tratamento

Em sua maioria, o profissional responsável prescreve o uso de pomadas antifúngicas para as regiões afetadas. Já para casos mais graves e irritações mais acentuadas, o uso de tratamento via oral é feito com comprimidos à base de corticoide.

Acho que estou com sintomas. E agora?

Para essa pergunta, a melhor indicação é ir ao médico o quanto antes. Tendo um diagnóstico precoce, o tratamento será mais eficaz. 

Nunca tome medicamentos por conta própria, pois a automedicação pode trazer problemas. O melhor a se fazer, caso apresente os sintomas, é conversar com um ginecologista.

Este artigo ajudou você? Esperamos que sim. As infecções fúngicas na região íntima podem ocorrer e, na maioria das vezes, não são graves.

Entretanto, é fundamental investir em hábitos saudáveis, seja com a alimentação, seja com os cuidados íntimos.

Agora que você já sabe como proceder em caso de infecções fúngicas, não deixe de conferir o nosso blog. Nele, você encontra dicas de saúde, alimentação, autocuidado e muito mais. Leia também: Quais os sintomas de câncer no ovário? Leia o conteúdo e descubra

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