Setembro Dourado: como prevenir o câncer infanto-juvenil? Leia

samelblog
20 de setembro de 2022

Setembro chegou e com ele a campanha Setembro Dourado, focada na conscientização do diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil. Você sabia que crianças e adolescentes também podem desenvolver a doença?

Somente no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que ao final do triênio 2020/2022 sejam diagnosticados um total de 8.460 casos, um número que preocupa e acende o alerta para a doença.

Neste artigo que a Samel preparou, você vai descobrir quais os principais fatores de risco, além de atitudes importantes que podem ajudar na identificação da doença. Continue a leitura e saiba mais!

O que é o câncer infanto-juvenil?

O chamado “câncer infanto-juvenil”, na verdade, é um grupo de várias doenças que têm em comum a multiplicação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do corpo.

Existem algumas diferenças entre o câncer do indivíduo adulto e da criança/adolescente. Nestes, os órgãos envolvidos apresentam formação embrionária e crescimento rápido diferente do comportamento clínico e biológico dos cânceres da faixa etária adulta.

Tipos de câncer infanto-juvenil de maior incidência no Brasil: 

  1. Leucemias-  Tipo de câncer hematológico que acomete a medula óssea  e órgãos hematopoiéticos  (fígado e baço);
  2. Tumores do Sistema Nervoso central: Acometem cérebro e medula espinhal;
  3. Linfomas: afetam os gânglios linfáticos, medula óssea e outros órgãos;
  4.  Outros: 
  • Neuroblastoma – tipo de tumor que afeta a glândula suprarrenal e sistema nervoso periférico. Frequentemente se apresenta como um tumor abdominal. É responsável por 6% dos casos de câncer em lactentes. 
  • Tumor de Wilms – tem início em um dos rins, raramente afeta os dois órgãos. A doença é frequentemente diagnosticada em crianças com idade entre 3 e 4 anos, representando 5% dos casos.

Além destes, estão ainda: 

  • Retinoblastoma;
  • Tumor germinativo; de ovários e testículos; 
  • Tumores ósseos;
  • Rabdomiossarcoma.

Se por um lado, os cânceres em adultos costumam estar relacionados com um estilo de vida não saudável, como o tabagismo e o alcoolismo, nas crianças e adolescentes esses fatores têm pouca ou nenhuma influência, estando mais relacionados a mutações genéticas herdadas.

Frequentemente, alguns sintomas podem surgir e serem confundidos com doenças menos graves. Mas é preciso saber identificar quando a criança apresenta indícios de câncer. Veja alguns sinais comuns para o diagnóstico de câncer:

  • Perda de peso contínua e inexplicável;
  • Dores de cabeça com vômitos matutinos;
  • Aumento do inchaço ou dor persistente nos ossos ou articulações;
  • Protuberância ou massa no abdômen, pescoço ou qualquer outro local;
  • Desenvolvimento de uma aparência esbranquiçada na pupila do olho ou mudanças repentinas na visão;
  • Febres recorrentes não causadas por infecções;
  • Hematomas excessivos ou sangramento, geralmente repentinos;
  • Palidez perceptível ou cansaço prolongado.

Normalmente, as crianças costumam expressar quando sentem alguma dor ou incômodo. Mas, também, é importante observar atentamente qualquer alteração suspeita no corpo da criança, bem como comportamentos que possam indicar que algo não está bem.

setembro dourado

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