Você já tomou algum medicamento por conta própria? Muitas pessoas têm esse costume, mas nem sempre se dão conta das consequências da automedicação.
Ao invés de curar uma doença, as substâncias ingeridas sem prescrição médica podem agravar o quadro de saúde.
É para falar sobre isso que nós, da Samel Planos de Saúde, desenvolvemos este artigo. Leia e descubra quais os riscos de ingerir medicamentos sem orientação de um médico.
Acompanhe!
Automedicação é o ato de ingerir medicamentos para aliviar sintomas, sem orientação médica no diagnóstico, prescrição ou acompanhamento profissional. É aquilo que a maioria das pessoas costuma fazer ao sentir uma dor de cabeça ou azia estomacal.
Só que para esses casos, simples analgésicos e antiácidos são suficientes e na maioria das vezes não precisam de receita, já que não oferecem riscos consideráveis à saúde.
O perigo mesmo está na ingestão indiscriminada de medicamentos fortes, como é o caso dos corticóides e antibióticos, por exemplo. A maioria das fórmulas usadas nos fármacos, em geral, podem ser altamente prejudiciais ao organismo quando ingeridos por conta própria.
A automedicação é um problema recorrente na pandemia. Muitas pessoas, com medo de serem infectadas pelo coronavírus, recorrem ao uso irregular de medicamentos que supostamente inibem a ação do vírus no organismo.
No entanto, estudos já mostraram que não existem drogas capazes de impedir a infecção pela covid-19. As consequências de ingerir esses produtos sem orientação médica você vai conferir a seguir.
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Os principais perigos da ingestão de medicamentos sem orientação médicas são:
Os medicamentos nada mais são do que soluções químicas, que combinam substâncias dos mais variados tipos. Quando ingeridos sem orientação podem causar intoxicação medicamentosa, uma espécie de envenenamento.
Entre os sintomas comuns de intoxicação por medicamento estão:
Os sintomas podem se manifestar de forma combinada ou isolados. Em todo caso, a pessoa deve ser encaminhada para uma unidade de saúde o mais rápido possível.
A interação medicamentosa pode surgir quando o indivíduo ingere mais de um medicamento. Nesse caso, um pode anular ou potencializar os efeitos do outro, podendo gerar intoxicação.
Mas, em casos específicos, como de pessoas hipertensas e diabéticas, que geralmente tomam mais de um medicamento por dia, não há perigo, desde que seguidas as orientações médicas.
Algumas substâncias, quando ingeridas em doses incorretas ou por tempo além do indicado, ou ainda sem acompanhamento profissional, podem causar dependência, tanto psicológica quanto física.
Uma das consequências é a abstinência, acompanhado de sintomas como:
Em casos mais severos, somente um acompanhamento profissional pode ajudar na recuperação do paciente.
Algumas pessoas possuem hipersensibilidade a substâncias presentes em alguns medicamentos. Quando ingerem a droga sem orientação médica, podem sofrer reações inesperadas.
Os tipos de alergia variam bastante, mas os sintomas mais comuns são:
Em casos mais graves, o indivíduo pode apresentar anafilaxia, que tem como fator preponderante a obstrução do canal respiratório, com o inchaço da língua e dos tecidos da garganta.
Entre os sintomas secundários da anafilaxia estão a dificuldade de respirar, dores no peito, arritmia, falta de ar, rouquidão e convulsões. Se a pessoa não for socorrida a tempo, pode chegar ao óbito.
Muitas vezes, um medicamento tomado por conta própria pode aliviar um sintoma, mas esconder a real causa dele. Assim, torna-se mais difícil detectar a origem do problema e consequentemente a definição do tratamento.
Entre as piores consequências da automedicação está a resistência ao medicamento. Isso quer dizer que se uma pessoa toma um antibiótico de forma inadequada, o microorganismo causador da doença se torna resistente.
Ou seja, o tratamento contra a doença se torna ineficaz, com redução drástica das chances de cura. Caso o indivíduo vença a doença e futuramente seja infectado novamente pelo microrganismo, os medicamentos conhecidos não produzirão efeito.
Isso pode acontecer caso o indivíduo continue um tratamento por conta própria. Exemplo:
Vamos supor que alguém vá ao médico se queixando de vermelhidão e coceira em uma parte do corpo. O especialista prescreve um medicamento à base de corticóide por uma semana.
Após esse período, os sintomas retornam e a pessoa volta a tomar o mesmo medicamento por conta própria. É aí que está o problema.
Medicamentos à base de corticóide, se administrados por muito tempo e sem acompanhamento médico, podem provocar distúrbios hormonais, ganho de peso e outros problemas mais graves.É por isso que nenhum medicamento deve ser tomado sem orientação de um especialista. As consequências da automedicação podem ser muito graves e por vezes irreversíveis. Leia também outro destaque do nosso blog: Como as vacinas agem no organismo de uma pessoa?
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