O transplante de medula óssea é um método que pode auxiliar no tratamento de diversas doenças. Entre as que podem ser curadas por meio do procedimento estão: leucemias, linfomas, mieloma múltiplo e anemias muito graves.
Em resumo, o transplante de medula óssea consiste na substituição de células doentes por novas, obtidas de um doador saudável.
Apesar de o Brasil possuir o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, muitas pessoas não sabem como o tratamento funciona.
Por isso, a Samel Planos de Saúde trouxe neste artigo 5 dúvidas respondidas sobre o tema. Continue a leitura e saiba mais!
Aqui, você confere os pontos mais importantes sobre o procedimento e como se tornar um doador. Acompanhe!
O transplante nada mais é do que a substituição de células doentes por células saudáveis, retiradas de um doador. No caso do câncer, por exemplo, as células cancerosas são curadas com a quase completa destruição da medula óssea e reposição por uma nova.
O primeiro transplante desse tipo ocorreu em 1968 e foi considerado uma revolução no tratamento de doenças ligadas à imunodeficiência.
De lá para cá, o método evoluiu e hoje é um dos principais meios de restauração das funções sanguíneas e imunológicas.
O transplante de medula óssea é muito mais conhecido pela importância no tratamento de cânceres, como a leucemia. Entretanto, o procedimento pode auxiliar na recuperação de pacientes com anemias graves, linfomas, mieloma múltiplo e outras doenças do sangue no geral.
Recentemente, em outros países, o método começou a ser usado para o tratamento de algumas doenças genéticas e tem se mostrado muito eficaz.
Desde que começou a ser usado, o transplante de medula óssea tem devolvido não só a saúde, mas também a expectativa de uma melhor qualidade de vida aos pacientes.
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Primeiro é analisado o grau de compatibilidade das amostras dos bancos com os dados dos pacientes. Ao encontrar um doador compatível, ele é submetido a um procedimento feito em um centro cirúrgico.
O processo de coleta depende do método usado pelos médicos. Existem dois:
Ambos os métodos não representam riscos à saúde do doador. No primeiro caso, coleta por punção, o doador pode retornar às atividades normais em cerca de uma semana.
O receptor, por sua vez, precisa de um preparo prévio. Ele é primeiro submetido a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula para então receber a sadia. Esse procedimento é parecido com a transfusão de sangue.
Uma vez na corrente sanguínea, as células da nova medula circulam até se alojarem na medula óssea, onde se desenvolvem e se multiplicam.
Na coleta por punção, o doador recebe anestesia e não sente qualquer dor durante a intervenção. Na maioria dos casos, em três dias o doador já está pronto para voltar às atividades.
No caso da coleta por aférese, ou seja, por via venosa, o que pode ocorrer em alguns casos são pequenos efeitos colaterais. Eles são causados não pela coleta em si, mas pelo medicamento usado para estimular a produção de células.
São sintomas que se assemelham a uma gripe leve: dor de cabeça, cansaço, dores nas articulações, entre outros. Nesse caso, analgésicos são suficientes para aliviar os sintomas.
Para se tornar um doador de medula óssea é necessário:
É importante saber que algumas condições de saúde não são impeditivas para doação. Cada caso é analisado meticulosamente pelos profissionais de saúde.
Se você tem interesse em ajudar pessoas com a doação de medula óssea, cadastre-se no banco de dados da sua região. Agora que você já sabe a importância do transplante de medula óssea, confira outro destaque do nosso blog: Como doar sangue? Saiba quais são os principais requisitos.
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