Você sabe qual a importância da fisioterapia no tratamento da covid-19? Esta especialidade tem um papel fundamental na recuperação de pacientes acometidos pela doença.
O tratamento fisioterapêutico, aliado aos cuidados médicos, ajudam não apenas em casos mais graves, mas também nos casos leves. Dessa maneira, previne o agravamento do quadro clínico dos pacientes.
Quer entender melhor o papel da fisioterapia para o tratamento da covid-19? Leia o artigo que a Samel preparou.
Embora a covid-19 seja capaz de afetar diversos órgãos, o pulmão é um dos que mais sofrem os efeitos da doença.
Após entrar no corpo, o Sars-CoV-2 (novo coronavírus) infecta células dos alvéolos – onde ocorre a troca gasosa entre o pulmão e a corrente sanguínea – e multiplica-se no organismo.
A reação do corpo é estimular as células do sistema imune, que por sua vez liberam uma série de mediadores que geram inflamação local no pulmão.
É justamente essa inflamação que pode causar a chamada insuficiência respiratória.
O nível de comprometimento do órgão pode variar de paciente para paciente. Em todo o caso, o tratamento fisioterapêutico é indispensável para a recuperação da saúde.
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O tratamento fisioterapêutico pode ajudar não apenas no tratamento dos pulmões, recuperando a capacidade respiratória, mas também a devolver a habilidade motora dos pacientes.
Devido às condições de internação, imobilidade e alimentação controlada, muitos pacientes acabam entrando em um processo de enfraquecimento muscular.
Em estado mais grave, o paciente pode perder entre 17% e 30% da massa muscular nos primeiros dias de internação. Quanto maior o tempo acamado, maior é a perda.
Dessa forma, o tratamento fisioterapêutico proporciona um duplo benefício ao paciente, uma vez que os exercícios trabalham tanto a respiração quanto a musculatura do paciente.
Além disso, o tratamento preventivo diminui a necessidade de medicamentos e o risco de sequelas após a internação. Entenda como o fisioterapeuta atua no tratamento da covid-19.
Alguns pacientes não chegam a desenvolver a forma grave da doença. Porém, em caso de insuficiência respiratória leve, a atuação do fisioterapeuta continua importante para evitar o agravamento dos sintomas.
Em casos como esse, a fisioterapia preventiva pode envolver:
Dependendo da situação, a adequação postural pode ser um complemento durante o tratamento. O tempo de cuidado necessário e o tipo de terapia podem variar conforme o quadro clínico do paciente.
Já em casos graves, com pacientes nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), a equipe de fisioterapia desempenha um trabalho um pouco mais complexo.
As atividades incluem:
Além disso, podem realizar o ortostatismo (posição ereta do corpo) pelo menos três vezes ao dia para facilitar a função cardiorespiratória; e a pronação, manobra que evita o acúmulo de secreção no pulmão, reativa as vias aéreas e reduz a sobrecarga cardíaca;
Dependendo das condições do paciente, a equipe de fisioterapia pode realizar outros tratamentos, como: movimentos articulares, alongamentos e estimulação elétrica neuromuscular.
Um exemplo desse procedimento é a massagem na região das panturrilhas, que estimula a circulação e oxigenação do corpo.
Quando o doente apresenta melhoras e é liberado UTI para a enfermaria, o tratamento precisa ser continuado.
Enquanto isso, os procedimentos podem incluir exercícios com pesos para estimular a recuperação dos músculos periféricos (membros superiores e inferiores).
Na maioria dos casos, os exercícios de respiração também são incluídos no programa de reabilitação até que o paciente esteja pronto para voltar para casa.
Embora não exista um dado quantitativo oficial, grande parte dos pacientes curados continuam com sequelas após a alta médica. Tais como cansaço e falta de ar, o que dificulta a realização de atividades do dia a dia.
Além disso, o desgaste muscular, desnutrição, perda de peso e outros efeitos da doença costumam persistir por longos períodos.
Esses casos também precisam de acompanhamento, com a continuação dos exercícios físicos e respiratórios, mesmo após o paciente deixar o hospital.
Por causa da pandemia, a solução encontrada pelos órgão competentes foi o acompanhamento fisioterapêutico de forma remota.
Uma resolução do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, publicada em março de 2020, liberou o tratamento à distância.
Para situações como essas, a equipe multidisciplinar pode prescrever um tratamento personalizado para que o paciente continue as atividades por conta própria em casa.
A teleconsulta feita de forma regular é uma maneira de realizar o acompanhamento do paciente até que ele esteja completamente recuperado.
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